Acusado pela morte da modelo Isadora é levado para a prisão em Santa Catarina

Após ser condenado pelo homicídio qualificado da modelo santa-mariense Isadora Viana Costa, 22 anos, Paulo Odilon Xisto Filho teve o direito de recorrer em liberdade negado pela Justiça. Foi determinando o início imediato do cumprimento da pena e o réu já foi encaminhado à prisão.

Além da prisão, a decisão judicial resultou na perda do cargo público de tabelião ocupado por Paulo, reforçando as consequências legais e administrativas do crime.

Condenação

O réu foi sentenciado a 12 anos de prisão pelo feminicídio de Isadora. O júri teve início na quarta-feira (3) e se estendeu até a madrugada desta sexta-feira (5), no Fórum de Imbituba, no sul de Santa Catarina.

O julgamento reuniu 10 familiares de Isadora e 10 de Paulo, além de sete jurados, sete testemunhas da acusação, sete da defesa, cinco advogados de defesa e quatro assistentes da acusação. A sessão foi presidida pela juíza Luísa Silvestri Rinaldi e teve como representantes do Ministério Público os promotores Geovani Tramontin e Patrícia Zanotto. A defesa foi conduzida pelos advogados Aury Lopes Jr. e Ércio Quaresma.

A reportagem do Bei procurou a defesa de Paulo Odilon Xisto Filho que se manifestou através de nota. Confira a integra da manifestação emitida.

A defesa, patrocinada pelos escritórios Aury Lopes Jr e Ércio Quaresma, respeita a soberania do Conselho de Sentença, mas lamenta profundamente que, apesar do vasto e inequívoco conjunto probatório produzido nos autos, tenha resultado na condenação do réu. A defesa também ressalta que todas as provas apontavam para a sua inocência e que diante irá recorrer da decisão.